Ao buscar alternativas para adquirir bens de alto valor, como os veículos, muitas pessoas consideram o consórcio uma opção atrativa. Um dos principais motivos é o fato de não haver cobrança de juros, ao contrário dos financiamentos e dos empréstimos.
No entanto, isso não significa que o consórcio seja isento de custos. Na verdade, algumas taxas estão embutidas nos planos, e compreendê-las é essencial para tomar decisões conscientes. Mas será que são taxas bancárias? Entenda melhor a seguir!
Entenda como funciona o consórcio
Antes de falar melhor sobre as taxas, é importante compreender o funcionamento de um consórcio, mesmo que de forma resumida.
Trata-se de um modelo de compra colaborativa em que um grupo de pessoas contribui com parcelas mensais para formar um fundo comum. Esse fundo é utilizado para contemplar, por sorteio ou lance, os participantes, que recebem uma carta de crédito para aquisição do automóvel desejado.
O grande diferencial é que, como não há envolvimento direto de uma instituição financeira emprestando dinheiro, não há incidência de juros. Contudo, a administradora do consórcio presta serviços essenciais para o funcionamento do grupo e, por isso, cobra taxas para manter a operação viável e organizada.
O consórcio cobra taxas bancárias?
Como explicamos acima, não há uma instituição financeira ou banco por trás do consórcio, logo, aqui você não precisa se preocupar com as temidas taxas bancárias – como os juros.
No entanto, além do custo da compra, a sua parcela de consórcio pode incluir algumas taxas adicionais, e é sobre elas que falaremos a seguir:
1. Taxa de administração
A taxa de administração é a cobrança mais conhecida nos planos de consórcio. Ela funciona como uma remuneração pelos serviços prestados pela administradora, que incluem a formação do grupo, a gestão dos recursos, a realização das assembleias, o controle das contemplações e todo o suporte ao consorciado.
Esse valor é diluído ao longo de todas as parcelas do plano. Segundo a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), essa taxa varia, em média, de 10% a 25% do valor total da carta de crédito, a depender do tipo de bem e do prazo do consórcio. Em um plano de 60 meses, por exemplo, uma taxa de 20% equivale a cerca de 0,33% ao mês.
Vale destacar que não há um padrão: cada administradora define sua taxa, respeitando os limites legais e de mercado. Por isso, é fundamental comparar diferentes planos antes de aderir.
2. Fundo de reserva
O fundo de reserva é um valor adicional cobrado com a finalidade de garantir a saúde financeira do grupo. Ele serve como um “seguro coletivo”, usado em situações como inadimplência de outros participantes ou despesas imprevistas na operação.
Ao término do grupo, se houver sobra no fundo, os valores são devolvidos de forma proporcional aos consorciados, seguindo sempre o que está previsto no contrato.
3. Seguro opcional
Alguns consórcios podem incluir seguros em seus planos, seja de vida, de quebra de garantia ou proteção em caso de invalidez. Porém, não se preocupe: esse seguro é opcional, apesar de muito importante. O custo do seguro depende da cobertura e da faixa etária do consorciado, mas, de modo geral, representa um pequeno acréscimo nas parcelas mensais.
Vale a pena participar do consórcio?
O consórcio é uma modalidade segura, regulamentada e acessível para quem deseja adquirir veículos de forma planejada e com menor impacto financeiro ao longo do tempo. Embora não tenha juros, o consórcio possui taxas que precisam ser compreendidas antes da adesão.
Portanto, se você está pensando em investir em um carro ou caminhão, por exemplo, o consórcio pode ser uma excelente alternativa. Para isso, conte com uma administradora confiável, como o Consórcio Volkswagen com a Embracon!